sábado, 12 de outubro de 2013

Cometa Halley: um solitário iceberg vagando no espaço

Ao observar um cometa através de um telescópio, as únicas coisas que podemos ver são a cauda e a cabeleira, formadas pela nuvem de gás e poeira que sublimam ao se aproximar do Sol. Apesar de sabermos que os cometas são formados do material primordial que formou o Sistema Solar, é impossível ver o seu núcleo, que aparentaria um iceberg bastante sujo. 



Em 1986, no entanto, os cientistas conseguiram observar pela primeira vez o núcleo de um cometa e constataram que os errantes viajantes são mesmo verdadeiros icebergs que vagam pelo espaço. E a constatação não foi feita em um cometa qualquer. Para compreender um pouco mais sobre esses astros os pesquisadores escolheram o cometa Halley, que a cada 76 anos penetra o Sistema Solar e causa grande sensação aqui na Terra.
Para observar o Halley bem de perto, a agência espacial europeia enviou ao espaço a sonda automática Giotto, que se tornou a primeira nave a se encontrar com um cometa e observá-lo à medida que se aproximava do Sol. E o resultado não poderia ser diferente.
Na medida em que se aproximava, valiosas informações eram enviadas à Terra e ajudaram os cientistas a compreender um pouco mais sobre esses ilustres visitantes.
Os dados também permitiram aos pesquisadores criarem imagens impossíveis de serem feitas da Terra, como a mostrada acima. Nela, o núcleo congelado do cometa, de aproximadamente 15 km de comprimento, é visto com nitidez impressionante. Pela cena, detalhes escuros do núcleo cometário são vistos à direita enquanto o material sublimado (que passa do estado sólido para o estado gasoso) é visto fluindo na forma de cauda e cabeleira.
Estima-se que a cada aproximação do cometa Halley cerca de seis metros de seu núcleo se perde na vaporização. Esse material se dispersa na forma de uma larga esteira de fragmentos que vaga pelo espaço e se choca com a Terra duas vezes por ano, provocando a chuva de meteoros Oriônidas, visível no mês de outubro e a chuva de meteoros Eta Aquarídeas, visível no mês de maio. 

Fontes da Foto: Cometa Halley, fotografado pela sonda europeia Giotto em 1986. Crédito: Halley Multicolor Camera Team, Giotto Project, ESA.

Fonte:Apolo11.com

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Hubble vê um colorido galáxia lenticular


A NASA / ESA Telescópio Espacial Hubble capturou uma galáxia bonita que, com a sua área avermelhada e amarela central, mais parece uma explosão de um filme de Hollywood. A galáxia, chamada NGC 5010, está em um período de transição. A galáxia está se movendo sobre o envelhecimento da vida como uma galáxia espiral, como a nossa Via Láctea, a um tipo mais velho, menos definido chamado uma galáxia elíptica. Nesta fase no meio, os astrônomos se referem a NGC 5010 como uma galáxia lenticular, que tem características de ambas as espirais e elípticas.

NGC 5010 está localizada cerca de 140 milhões de anos-luz de distância na constelação de Virgo (Virgem). A galáxia é orientado de lado para nós, permitindo que o Hubble para olhar para ele e mostrar as escuras, empoeiradas bandas, remanescente de braços espirais. NGC 5010 nomeadamente começou a desenvolver uma grande protuberância no seu disco, uma vez que assume uma forma mais arredondada.

A maioria das estrelas em NGC 5010 são vermelho e idosos. A galáxia não contém todos os muitos que das estrelas rápida de vida azuis comuns em galáxias mais jovens que ainda ativamente produzem novas populações de estrelas.

Grande parte do combustível empoeirado e gasosos necessária para criar novas estrelas já foi usado em NGC 5010. Com o tempo, a galáxia vai crescer cada vez mais "vermelho e morto", como os astrônomos descrevem galáxias elípticas.

Advanced Camera for Surveys do Hubble tirou esta imagem em luz violeta e infravermelho.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Anotomia das galáxias

        As galáxias são agrupamentos estrelares, além de gás, poeira cósmica e outros objetos  celestes em constante movimento. Cada uma delas comporta centenas de milhões de estrelas. O centro galáctico concentra a maior quantidade de estrelas. A forma e o tamanho das galáxias são bastante variáveis. A via láctea, por exemplo, tem forma espiral e mede 100 mil anos-luz de um braço a outro. Para dar uma possivel idéia do que isso significa, basta imaginar que fosse possível viajar em uma nave interestelar na velocidade da luz (300 mil km/s), levaria 100 mil anos para cruzar de um extremo a outro.

VIA LÁCTEA
       Vista de perfil, nossa galáxia assemelha-se a um disco achatado inflado no centro. Ao redor do disco há uma região esférica denominada halo, que contém aglomerados globulares de estrelas e matéria escura. O sistema solar localiza-se a aproximadamente 27 mil anos-luz do centro galáctico.
        A imagem abaixo mostra a via láctea vista por lado.
   Via láctea vista por lado

CLASSIFICASÃO DE GALÁXIAS POR HUBBLE
ELÍPTICAS

Galáxias em forma elípticas sem disco nem braços espirais. Quase não têm gás nem poeira cósmica. Suas massas são variáveis.      


ESPIRAIS
Seu disco achatado é composto de estrelas, gás e poeira cósmica. Possuem dois ou mais braços espirais. O núcleo é denso.






IRREGULARES
Galáxias sem forma definida. A causa pode ser a influência de galáxias vizinhas. São abundantes em nuvens de gás e poeira.







sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A1060 - O Aglomerado Hydra

Junto com o aglomerado de Virgem e o aglomerado Centaurus (A3526), o aglomerado Hydra é um dos três aglomerados dentro de 200 milhões de anos-luz. Abaixo está uma fotografia do aglomerado Hydra. As galáxias são vistas aqui como bolhas brancas. Devido ao aglomerado estar disperso através de 2 graus do céu, existem muitas estrelas em primeiro plano, nesta imagem. A brilhante estrela laranjada no centro da imagem é HR4162 - uma gigante vermelha de magnitude cinco, distante 480 anos-luz.
Abaixo: este é um mapa do aglomerado Hydra. Este mapa mostra a posição de 72 brilhantes galáxias no aglomerado e ao seu redor. As três galáxias dominantes, no centro do aglomerado são duas galáxias elípticas, NGC3309 e NGC3311 e uma grande galáxia espiral, NGC3312. Todas as tres galáxias possuem um diâmetro maior que 150 mil anos-luz.

O que há no universo

O QUE HÁ NO UNIVERSO
          Pode-se dizer com correção estrelas nascem, evoluem e morrem. Porém, esse modo simplista de descrever a trajetória de uma estrela esconde o que  há de mais impressionante nesses pontos brilhantes do céu. Afinal, cada estrela tem a sua história. algumas podem ser tão grande, muitas e muitas vezes maiores que o Sol, que brilham intensamente durante sua curta existência e explodem espetacularmente como supernovas. A imagem abaixo mostra uma grande estrela chamada: nebulosa ETA CARINE.
    Nebulosa ETA CARINE com diâmetro superior a 200 anos-luz, é uma das maiores e mais brilhantes da via lâctea. esta jovem estrela de massa gigantesca pode terminar como supernova na previsão dos cientistas.

EVOLUÇÃO ESTRELAR
       As estrelas nascem em nebulosas, gigantescas nuvens de gás - principalmente hidrogênio - e poeira cosmica. Sua existêmcia pode durar milhões ou milhares de milhões de anos. As maiores têm menos tempo de vida porque consomem hidrogênio, Seu combustível nuclear, a um ritmo muito acelerado. Estrelas como o Sol, por sua vez, queimam combustível a um ritmo mais lento e podem durar cerca de dez bilhões de anos. O fim de uma estrela varia conforme seu tamanho e densidade. Algumas podem crescer exponencialmente, outras podem explodir como supernova.

CICLO DE VIDA DA ESTRELA
       A evolução de uma estrela depende de sua massa, as menores, como o sol. têm existência bem mais longa. Quando esgotam seu hidrogênio, passam a queimar hélio. Assim, suas camadas externas começam a inflar até se transformar em uma gigante vermelha. Finalmente, terminam como anãs brancas até apagar completamente. Ao expulsar as camadas restantes forman nebulosas planetárias. As estrelas de maior massa, em razão da densidade mais elevada, podem formar elementos mais pesados do que o hélio a partir de reações nucleares. No final de sua existência, o núcleo entra em colapso e expldem. Tudo o que sobra delas é um remanescente extremamente denso chamado estrela de nêutrons. Estrelas com massas maiores ainda podem formar buracos negros.

GIGANTE VERMELHA
       A foto abaixo mostra uma gigante vermelha

       Todas as estrelas passam por uma fase de gigante vermelha. Conforme a massa, Pode ter um colapso estrelar ou simplesmente apagar-se e terminar rodeada de camadas gasosas. O núcleo de uma gigante vermelha é dez vezes menor do que seu núcleo original, em razão de seu encolhimento pela escassez de hidrogênio. As supergigantes, com massa inicial superior a oito vezes a do sol, vivem muito menos. Explodem pela alta densidade de seu núcleo, não resiste á propria gravidade e colapsa sobre si mesmo.

ANÃ BRANCA
       A foto abaixo mostra uma anã branca

      Depois de passar pela fase de gigante vermelha, as estrelas do tipo solar perdem suas camadas externas, originando uma nebulosa planetária. Em seu centro resta uma anã branca, objeto relativamente pequeno, muito quente (200.000 c) e denso. A anã branca, então, perde gradativamente calor até se apagar por completo.

NEBULOSA PLANETÁRIA
          A foto abaixo mostra uma planetaria
 
          Quando estrelas pequenas morrem, tudo o que sobra são enormes globos de gases em expansão - é o que se conhece como nebulosas planetárias, que, apesar do nome, não tem relação com planetas. De modo geral, apresentam-se como objetos simétricos e esféricos. As massas gasosas em espansão são compostas principalmente por hidrogênio. Visualmente chamam a atenção pelas belas formas. Ao observar o centro dessas nebulosas, distigue-se a anã branca, o vestigio da estrela precusora.

SUPERNOSVAS
         A foto abaixo mostra uma supernova
 
           São as extraordinárias explosões de estrelas gigantes que marcam o seu fim. A explosão que põe fim á vida de uma estrela supergigante ocorre porque seu pesadíssimo núcleo de ferrro não é capaz de suportar a própria gravidade.  Sem fusão nuclear em seu interior, a estrela colapsa, expulsando para o exterior resíduos de gases que se expadem e brilham pro centenas ou minlhares de anos. Os elementos espulsos durante a explosão da estrela fornecem material ao meio interestelar. A partir dele, formamse novas gerações de estrelas.

BURACO NEGRO E ESTRELA DE NÊUTRONS
           A imagem abaixo mostra um buraco negro e logo depois uma foto ilustrativa da estrela de nêutrons


           Os objetos - matérias au luz- que se aproximam do buraco negro são engolidos pro ele. O horrizonte de eventos marca seu limite. Um objeto que atravesse o horizonte de eventos seguirá uma tragetória espiral em direção ao poço gravitacional. Alguns cientistas acreditam na existência dos chamados buracos negro de mihoca(wormholes, em inglês), que seriam "tuneis" pelos quais se poderia viajar pelo universo. Aproveitando a curvatura do espaço, seria possivel, em tese, viajar da terra a outros pontos do universo.
         Quando a estrela inicial tem entre 10 e 20 massas solares, sua massa final será superior á do sol. Apesar de ter perdido grande quantidade de matéria durante o processo de reações nucleares, a estrela acaba com um núcleo bastante denso. Por seus intensos campos magnéticos e gravitacionais, a estrela pode se transformar em pulsar - objeto que apresenta alta velocidade de rotação sobre  seu eixo, o que permite a emissão de ondas de rádio e, em alguns casos, de raios X.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Telescópio descobre espiral ao redor de estrela

Telescópio descobre espiral ao redor de estrela

Os astrônomos encontraram o espiral ao analisar uma imagem que foi captada por cientistas graças ao Telescópio ALMA.

  
A R Sculptoris é considerada uma estrela que libera gases que ajudam na criação de objetos celestes.

O Observatório Europeu do Sul (ESO) descobriu uma estrutura espiral de gás totalmente inesperada ao redor da estrela gigante vermelha, a R Sculptoris. Essa é a primeira vez que os astrônomos encontram uma composição dessas ao redor de uma estrela com essas características.
 
A R Sculptoris é considerada uma estrela que libera gases que ajudam na criação de objetos celestes. Os astrônomos encontraram o espiral ao analisar uma imagem que foi captada por cientistas graças ao Telescópio ALMA.
Ele fica na região do Atacama, no norte do Chile. O telesócpio ainda está em construção, mas até 2013 terá 66 antenas ao longo de 16 quilômetros funcionando como um único equipamento.
A descoberta pode indicar a provável existência de uma segunda estrela em órbita da primeira estrela. Porém, ela nunca tinha sido observada antes.
Os astrônomos também ficaram surpresos por uma estrela gigante vermelha ejetar muito mais material do que o esperado. Por liberar muita matéria, essas estrelas contribuem para a poeira e gás que constituem a matéria-prima na formação de futuras gerações de estrelas, sistemas planetários e até mesmo a vida.

 

7 fotos coloridas de Marte feitas pelo Curiosity

7 fotos coloridas de Marte feitas pelo Curiosity

Confira as imagens do planeta vermelho tiradas pelo robô da NASA







 

Cratera Gale

O jipe-robô Curiosity, da Nasa, pousou em Marte em 6 de agosto. Pouco tempo após a aterrissagem, ele já começou a trabalhar e enviou imagens para a central de controle da Nasa, em Pasadena, na Califórnia, nos Estados Unidos.
As primeiras fotos estavam em preto e branco e com baixa resolução. Por isso, elas foram muito criticadas pelo público. Alguns dias após o começo de sua missão, o Curiosity já começou a enviar imagens do planeta vermelho em alta resolução.
Essas fotografias, por exemplo, mostram parte da Cratera Gale. Curiosity já pousou nesse local e ficará por lá até o final de sua missão, que deve demorar dois anos.