O QUE HÁ NO UNIVERSO
Pode-se dizer com correção estrelas nascem, evoluem e morrem. Porém, esse modo simplista de descrever a trajetória de uma estrela esconde o que há de mais impressionante nesses pontos brilhantes do céu. Afinal, cada estrela tem a sua história. algumas podem ser tão grande, muitas e muitas vezes maiores que o Sol, que brilham intensamente durante sua curta existência e explodem espetacularmente como supernovas. A imagem abaixo mostra uma grande estrela chamada: nebulosa ETA CARINE.
Nebulosa ETA CARINE com diâmetro superior a 200 anos-luz, é uma das maiores e mais brilhantes da via lâctea. esta jovem estrela de massa gigantesca pode terminar como supernova na previsão dos cientistas.
EVOLUÇÃO ESTRELAR
As estrelas
nascem em nebulosas, gigantescas nuvens de gás - principalmente hidrogênio - e
poeira cosmica. Sua existêmcia pode durar milhões ou milhares de milhões de
anos. As maiores têm menos tempo de vida porque consomem hidrogênio, Seu
combustível nuclear, a um ritmo muito acelerado. Estrelas como o Sol, por sua
vez, queimam combustível a um ritmo mais lento e podem durar cerca de dez
bilhões de anos. O fim de uma estrela varia conforme seu tamanho e densidade.
Algumas podem crescer exponencialmente, outras podem explodir como supernova.
CICLO DE VIDA DA ESTRELA
A evolução
de uma estrela depende de sua massa, as menores, como o sol. têm existência bem
mais longa. Quando esgotam seu hidrogênio, passam a queimar hélio. Assim, suas
camadas externas começam a inflar até se transformar em uma gigante vermelha.
Finalmente, terminam como anãs brancas até apagar completamente. Ao expulsar as
camadas restantes forman nebulosas planetárias. As estrelas de maior massa, em
razão da densidade mais elevada, podem formar elementos mais pesados do que o
hélio a partir de reações nucleares. No final de sua existência, o núcleo entra
em colapso e expldem. Tudo o que sobra delas é um remanescente extremamente
denso chamado estrela de nêutrons. Estrelas com massas maiores ainda podem
formar buracos negros.
GIGANTE VERMELHA
A foto abaixo mostra uma gigante vermelha
Todas as estrelas
passam por uma fase de gigante vermelha. Conforme a massa, Pode ter um colapso
estrelar ou simplesmente apagar-se e terminar rodeada de camadas gasosas. O
núcleo de uma gigante vermelha é dez vezes menor do que seu núcleo original, em
razão de seu encolhimento pela escassez de hidrogênio. As supergigantes, com
massa inicial superior a oito vezes a do sol, vivem muito menos. Explodem pela
alta densidade de seu núcleo, não resiste á propria gravidade e colapsa sobre
si mesmo.
ANÃ BRANCA
A foto abaixo mostra uma anã branca
Depois de passar
pela fase de gigante vermelha, as estrelas do tipo solar perdem suas camadas
externas, originando uma nebulosa planetária. Em seu centro resta uma anã
branca, objeto relativamente pequeno, muito quente (200.000 c) e denso. A anã
branca, então, perde gradativamente calor até se apagar por completo.
NEBULOSA PLANETÁRIA
A foto abaixo mostra uma planetaria
Quando estrelas pequenas morrem, tudo o que sobra são enormes globos de gases
em expansão - é o que se conhece como nebulosas planetárias, que, apesar do
nome, não tem relação com planetas. De modo geral, apresentam-se como objetos
simétricos e esféricos. As massas gasosas em espansão são compostas
principalmente por hidrogênio. Visualmente chamam a atenção pelas belas formas.
Ao observar o centro dessas nebulosas, distigue-se a anã branca, o vestigio da
estrela precusora.
SUPERNOSVAS
A foto abaixo mostra uma supernova
São as extraordinárias explosões de estrelas gigantes que marcam o seu fim. A
explosão que põe fim á vida de uma estrela supergigante ocorre porque seu
pesadíssimo núcleo de ferrro não é capaz de suportar a própria gravidade.
Sem fusão nuclear em seu interior, a estrela colapsa, expulsando para o
exterior resíduos de gases que se expadem e brilham pro centenas ou minlhares
de anos. Os elementos espulsos durante a explosão da estrela fornecem material
ao meio interestelar. A partir dele, formamse novas gerações de estrelas.
BURACO NEGRO E ESTRELA DE NÊUTRONS
A imagem abaixo mostra um buraco negro e logo depois uma foto ilustrativa da estrela de nêutrons
Os objetos - matérias au luz- que se aproximam do buraco negro são engolidos
pro ele. O horrizonte de eventos marca seu limite. Um objeto que atravesse o
horizonte de eventos seguirá uma tragetória espiral em direção ao poço
gravitacional. Alguns cientistas acreditam na existência dos chamados buracos
negro de mihoca(wormholes, em inglês), que seriam "tuneis" pelos
quais se poderia viajar pelo universo. Aproveitando a curvatura do espaço,
seria possivel, em tese, viajar da terra a outros pontos do universo.
Quando a estrela inicial tem entre 10 e 20 massas solares, sua massa final será
superior á do sol. Apesar de ter perdido grande quantidade de matéria durante o
processo de reações nucleares, a estrela acaba com um núcleo bastante denso.
Por seus intensos campos magnéticos e gravitacionais, a estrela pode se transformar
em pulsar - objeto que apresenta alta velocidade de rotação sobre seu
eixo, o que permite a emissão de ondas de rádio e, em alguns casos, de raios X.