quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

o que há no universo

Pode-se dizer com correção que estrelas nascem, evuluem e morrem. porém, esse modo simplista de escrever a trajetória de uma estrela esconde o que há de mais impressionante nesses pontos brilhantes do céu. afinal, cada estrela tem a sua história. algumas podem ser tão grandes, muitas e muitas vezes maiores do que o sol, que brilham intensamente durante sua curta existência e explodem espetacularmente como supernovas.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

o que é universo

O universo é tudo que existe.das menores partículas, como as que constituem os átomos, aos maiores objetos, do porte de plenetas e estrelas, junto com toda a metéria e energia. inclui o que é visivel e o que não é possivel enxergar; como a chamada matéria escura que responde por boa parte da massa do cosmos. esta viagem pelo universo começa pela nossa localigação nos cosmos. da terra olhamos para o que há acima de nós, em direção ás estrelas. do sistema solar, saímos para a vizinhança estrelar, daí para a via láctea e, então, para fora de nossa galáxia até perceber que o universo é formado por bilhões e bilhões de outras galáxias. tudo teve um começo no big bang, mas o que o futuro reserva para o destino do universo?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

os segredos do universo

os segredos do universo
houve ma época em que os homens acreditavam que as estrelas eram fogueiras acessas no céo por outras tribos; que o universo era uma placa plana que se sustentava sobre o casco de uma tartaruga gigante; ou que a terra,segundo afirmava o astrônomo grego ptolomeu, no século II, encontrava-se imóvel no centro do céu.
desde os tempos mais remotos, o homen sentiu curiosidade em desvendar os segredos da abóbada celeste.e essa curiosidade o levou a construir telescópios que permitem ver com nitidez objetos que antes pareciam inalcançaveis.
seja qual for o destino do universo,o creto é que vai demorar varios bilhões de anos para acontecer.

domingo, 27 de novembro de 2011

Poluição Luminosa: Causas, Consequências e Soluções

Todos os astrónomos amadores (e também profissionais), mais cedo ou mais tarde, enfrentam este pesadelo chamado poluição luminosa, com foco particular nos grandes centros urbanos, onde a visibilidade do céu, devido à estrutura deficiente da iluminação pública, se torna bastante reduzida. Aqueles que, como eu, vivem perto do centro de uma grande cidade, não conseguem tirar o máximo partido do telescópio e são obrigados a, quando possível, “fugir” para zonas mais rurais e assim conseguir uma boa noite de observações.
Quantos de vocês, habitantes das cidades, alguma vez conseguiram olhar para o céu e ver algo semelhante à fotografia em baixo (captada por Stéphane Guisard)?

O que é a Poluição Luminosa?

De um modo geral, a poluição luminosa é o excesso de luz artificial emitido pelos centros urbanos, com destaque para as grandes cidades. Pode ser emitida de diversas formas, como através de grandes anúncios publicitários, luzes externas nos edifícios, entre outros, mas a principal fonte desta poluição reside na iluminação pública.

Causas da Poluição Luminosa

A iluminação pública é absolutamente essencial. Ponto. Nenhum astrónomo amador ou mero curioso das estrelas sugere desligar as luzes das cidades e causar danos na segurança das pessoas, provocando acidentes de trânsito e contribuindo para o aumento da criminalidade. Todas as cidades devem ter um sistema de iluminação nocturna e os candeeiros estão muito bem onde estão. Então, qual é o problema?

São os próprios candeeiros.
Para que a iluminação seja suficiente, a luz deve vir do topo e dirigir-se única e exclusivamente para baixo, ou seja, para as ruas, onde as pessoas e o trânsito circulam. No entanto, boa parte dos candeeiros não foram desenhados nesse sentido. Uns, distribuem também a luz no sentido horizontal ás lâmpadas e outros, que são os piores em termos de eficiência e poluição, projectam a luz para cima, ou seja para as nuvens. Meus caros! Os aviões não precisam disso! Muito menos as nuvens.
O alvoroço em torno da poluição luminosa começou a instalar-se nos grupos de astrónomos amadores dos EUA, na década de 80, onde com alguma pressão junto dos poderes locais, conseguiram que a iluminação pública fosse corrigida em vários sítios. Ainda assim, a verdade é que cerca de 2/3 da população dos EUA e cerca de metade da população da União Europeia, perdeu a visibilidade da Via Láctea a olho nu.
 Em zonas com pouca ou nenhuma poluição luminosa, a Via Láctea é observável à vista desarmada
 Por sua vez, numa zona urbana com poluição luminosa, o céu é bastante mais pobre e só as estrelas mais brilhantes se conseguem destacar

Para se ter uma real noção deste problema, um relato verídico: em 1994, um terramoto em Northridge deitou abaixo a energia eléctrica da cidade de Los Angeles, quebrando portanto a iluminação pública. Pouco depois de isso acontecer, tanto a polícia como os centros de emergência, receberam chamadas telefónicas de pessoas inquietas, devido à presença de uma grande mancha nebulosa a atravessar o céu. Estas pessoas estavam, pela primeira vez, a observar a Via Láctea. A poluição luminosa fez com que a visão da Via Láctea, fosse mais uma lenda do que uma realidade.

Consequências da Poluição Luminosa

A quantidade de estrelas que se conseguem observar nas cidades, devido à poluição luminosa, é assustadoramente pequena quando comparado com o céu das zonas mais rurais, ficando assim as pessoas quase totalmente privadas de apreciar a beleza do céu nocturno, uma visão que as nossas gerações passadas contemplaram sem dificuldade mas que se vê a cada ano mais ameaçada – aliás toda a protecção da paisagem nocturna é largamente desvalorizada, por questões que me ultrapassam.

Uma iluminação pública mal concebida:
  • É um desperdício de energia, pois é necessária uma maior quantidade de luz para que ilumine suficientemente as ruas, já que a maioria é dispersa para a atmosfera;
  • Sendo um gasto energético desnecessário, isso significam custos que se podem considerar elevados, e que saem integralmente das carteiras dos contribuintes;
  • A projecção horizontal e para as nuvens, bloqueia a luz dos astros, reduzindo em larga percentagem os objectos observáveis no céu.
  • A poeira atmosférica difunde a luz que lhe é projectada e forma o conhecido halo nocturno em torno das grandes cidades;
  • Este tipo de projecção da iluminação não trás qualquer vantagem ou benefício aos cidadãos, que só usufruem da porção de luz que é direccionada para o chão.

Além do aspecto económico e científico, a poluição luminosa afecta o sistema biológico humano (que necessita de períodos de escuridão para efeitos reparadores e equilíbrio emocional), as aves (fortemente desorientadas pela luz projectada para a atmosfera), os peixes (causando danos nos olhos destes) e as plantas (desequilibra a fotossíntese e altera a polinização). A diminuição de insectos e consequente aumento de pragas, bem como alterações nas posturas das tartarugas e outros desequilíbrios no ecossistema já foram também relatados e estudados.

Soluções contra a Poluição Luminosa

A melhor forma de evitar o problema, é resolvê-lo de raiz. Basta que as autarquias substituam os candeeiros pouco eficientes por outros mais eficientes. Não é necessário que o poder local tenha alguma simpatia pelos astrónomos amadores, porque os candeeiros pouco eficientes aumentam em cerca de 40% o consumo de energia das cidades, facto mais do que suficiente para começar a corrigir essa situação tão breve quanto possível. A seguir podemos ver um exemplo da diferença na visibilidade consoante a projecção dos candeeiros:
 Nesta imagem temos os candeeiros de iluminação que projectam a luz em todas as direcções, que são os que piores efeitos produzem e mais energia desperdiçam
 Estes candeeiros são um pouco melhores, embora continuem a projectar luz desnecessáriamente, como no sentido horizontal, onde não é aproveitada
 Por sua vez, aqui estão exemplificados os candeeiros com melhor eficácia energética. Repare-se que ao projectar a luz apenas para a estrada, esta fica tão ou mais iluminada do que nos 2 exemplos anteriores, com a diferença de que o céu está muito menos poluído.

Por parte dos astrónomos amadores, existem algumas medidas que se podem adoptar para tentar contornar este problema, na certeza porém que a observação numa grande cidade nunca será de grande qualidade. Por esse motivo, a maioria das observações que se fazem em centros urbanos, limitam-se aos objectos mais brilhantes, como a Lua ou os planetas mais próximos da Terra.
Dicas para tentar evitar a poluição luminosa

  • Adquirir equipamento a pensar na portabilidade, ou seja, que se possam transportar com facilidade para zonas mais escuras;
  • Utilizar filtros especiais de redução da poluição luminosa (na foto acima);
  • Não iniciar a observação antes de uma adaptação dos olhos à escuridão (cerca de 30 minutos);
  • Fazer as observações a partir das 2h, hora em que a agitação atmosférica é menor, assim como o trânsito nas ruas.
A não resolução deste problema, além de tudo o que já foi mencionado como o gasto energético e financeiro injustificado, o impacto ambiental, nas plantas, nos animais e no próprio sistema biológico humano, é também uma ameaça à astronomia feita a partir da Terra. Mesmo os maiores telescópios do mundo, construídos em locais afastados para evitar a poluição luminosa, estão naturalmente inquietos, pois com o aumento da população e da expansão dos centros urbanos, os locais que outrora eram calmos e sem qualquer interferência, podem deixar de o ser.
Por mais pequena que seja a interferência luminosa terrestre nos observatórios, é suficiente para que os telescópios deixem de poder detectar e observar as galáxias mais distantes e os objectos mais ténues. A única alternativa a esta situação seria a observação quase exclusiva a partir de telescópios em órbita, algo que parece financeiramente impossível de suportar, tendo em conta que até o Telescópio Espacial Hubble, telescópio histórico, ímpar e que já tanto contribuiu para o nosso conhecimento, esteve em risco de desactivação por questões de orçamento…

Meteorito de 1kg Fura Telhado

Todos os dias caem na Terra cerca de 410kg de meteoritos, na sua grande maioria pequenos e que se desfazem em minúsculos fragmentos, quando entram em contacto com a nossa atmosfera. No entanto, no passado dia 30 de Abril, pelas 6h da manhã, um meteorito com cerca de 1kg, furou literalmente o telhado a Mr. Alfreda, habitante na aldeia de Soltmany, perto da cidade de Gizycko, Polónia.

As Estrelas Mais Antigas do Universo

A nova imagem do Telescópio Espacial Hubble, com uma observação fantástica do enxame de estrelas M5 (Messier 5), na verdade mostra-nos algumas das estrelas mais antigas do Universo.

Sendo um dos enxames mais velhos da nossa Via Láctea, nesta imagem podemos observar estrelas que já foram formadas há mais de 12 mil milhões de anos atrás. No entanto, “misturam-se” nas mesmas várias estrelas jovens, que com o seu brilho azul oferecem à imagem um mix de cores bastante interessante.
O enxame M5 situa-se a cerca de 25 mil anos luz da Terra, na constelação da Serpente.

Turismo Espacial Prestes a Arrancar!

A Virgin Galactic caminha a passos largos para iniciar o turismo espacial. Depois de 3 testes de voo realizados com sucesso nas duas últimas semanas, as viagens ao espaço podem arrancar já no próximo ano, em 2012.

Mais Evidências da Passagem de Água em Marte?

A cratera Terby, em Marte, com cerca de 170 km de diâmetro, tem nas suas bordas um complexa e interessante conjunto de camadas de rocha sedimentar, cuja formação tanto pode ter sido provocada por vento ou água – sendo que a cor e possível composição destes sedimentos apontem mais para esta segunda hipótese de milhares de anos de submersão em água líquida.
 Esta imagem, em cores falsas para evidenciar detalhes, foi captada pela HiRISE, um instrumento a bordo da Mars Reconnaissance Orbietr e leva a crer que as camadas sedimentares foram o resultado da presença de água. A cratera Terby já foi considerada como hipótese de aterragem para o Mars Science Laboratory, mas foi entretanto descartada. Continua, contudo, como um local de superior interesse para uma futura missão ao planeta vermelho.

O Eclipse Lunar em Fotos

O Eclipse Lunar total de ontem, o maior dos últimos 11 anos com 1h40m de duração na sua fase total, foi visto um pouco por toda a Europa, Ásia, África e Oceânia (não foi observável a partir dos EUA). Em baixo deixamos uma compilação das melhores imagens captadas da Lua a ser escondida pela sombra da Terra. Para apreciar:








 O próximo eclipse lunar ocorrerá no dia 10 de Dezembro de 2011, embora com uma duração bastante mais curta (cerca de 51 minutos, ao contrário dos 100 minutos deste).